Pesquisar este blog

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Please don't tell my parents I blew up the moon



SPOILER FREE

Depois de ter me apaixonado pelo primeiro livro da série, eu fiquei doida quando o segundo volume entrou em promoção na Amazon, e menos de um mês depois eu já tinha lido a continuação de "Por favor não conte para os meus pais que eu sou uma supervilã".

E não fiquei desapontada! "Por favor não conte para os meus pais que explodi a lua" é quase tão bom quanto o livro original. A história continua super fofa e os personagens são sensacionais, o único "problema" é que não tem o mesmo frescor do primeiro livro, talvez porque o enredo não é tão bom quanto o do primeiro livro, mas continua valendo a leitura. Além disso, a escrita de Richard Roberts não é lá nenhuma Brastemp, como eu já disse na resenha anterior, mas as ideias são tão boas e divertidas que isso simplesmente não é importante.

Dessa vez a história se passa no espaço, onde a grande líder dos vilões manda a gangue "The Inscrutable Machine" cumprir uma missão, que obviamente sai do controle, e depois de uma quantidade absurda de confusões, encontros com humanos que vivem há décadas no espaço e mais alguns superheróis improváveis, uma certa lua acaba sendo explodida. Não era bem o que a personagem principal, Penny, queria, mas permite um gancho que promete muito para um próximo livro para a série. Espero que seja o último, odiaria ver uma ideia tão legal quanto essa ser estragada porque o autor resolveu esticar a história pra ganhar dinheiro.

Confesso que estou doida para esse livro sair em português, porque vou comprar para todas as meninas da família, é bom demais ver personagens femininas como a Bad Penny sendo trabalhadas para crianças, trazendo modelos diferentes de meninas como personagens principais. Penny não é uma princesinha, e não é nada indefesa, pelo contrário, é uma supervilã de primeira categoria, e se não bastasse é a líder da gangue! A gangue em si, "The Inscrutable Machine" é composta por mais uma menina, Claire, e apenas um menino, Ray, que apesar de ser o personagem super-forte do grupo, deve o seu poder a um soro feito por Penny, então, bem, já é fora do padrão. E tem outras personagens femininas fortes e interessantes, o que é muito legal.

Nada como um livro-pipoca de vez em quando, nota 8.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe sua opinião/crítica/comentário: